17 de fev. de 2008

Futebol high-tech

Robôs poderão substituir bandeirinhas nos campos de futebol em 2020, diz um amplo estudo sobre o impacto da tecnologia no futebol, publicado nesta semana em Londres. O estudo Orange Future of Footbal Report 2008 foi conduzido pelo Future Laboratory, consultoria que faz previsões e que entrevistou especialistas em tecnologia e esporte para tentar mapear a evolução tecnológica do futebol nos próximos 12 anos e o impacto nos torcedores, clubes e jogadores.

Segundo o estudo, os torcedores não precisarão mais duvidar das decisões dos árbitros, já que os campos terão sensores de luz para sinalizar as saídas de bola e posição das jogadas.

Os juízes poderão contar com a ajuda de bandeirinhas robotizados, que poderão identificar com precisão os impedimentos, eliminando os erros.

O relatório prevê ainda que, antes do início do jogo, os jogadores irão registrar suas chuteiras e terão sensores instalados nos calçados.

Estes sensores - que identificarão jogadores da casa e visitantes- poderão transmitir informações a outros equipamentos, instalados nas bolas da partida.

Desta forma, será possível identificar quando jogadores se encontram em posição de impedimento, por exemplo. Os "estádios vivos", como são chamados no relatório, terão ainda pontos de comunicação que permitirão o contato entre os técnicos e os jogadores durante a partida.

Para o diretor de pesquisas da Orange - empresa britânica de telefonia celular que encomendou o estudo - a tecnologia "pode ter um papel importante na evolução do jogo, ajudando a eliminar as injustiças em campo e garantindo decisões precisas".

Torcedores

Além das mudanças nos campos, o relatório sugere que em futuro próximo, o modo como fãs acompanham os jogos também poderá mudar. Os especialistas dizem que os torcedores não precisarão assistir aos jogos ao vivo, pois poderão assistir às partidas em telas com imagens holográficas em três dimensões.

Os especialistas sugerem ainda que os jogos estarão disponíveis para serem acompanhados pelo telefone celular. Já para os que preferem ir ao campo, o estudo indica que todos os assentos do estádio estarão equipados com pequenos monitores, com imagens de câmeras de vários ângulos.

Além disso, os espectadores poderão pedir comidas e bebidas diretamente dos seus assentos.

O relatório sugere ainda que, no futuro, os clubes devem oferecer opções de moradia para os torcedores que preferirem morar dentro ou próximos do estádio.

Os especialistas afirmam ainda que a prática de oferecer ações do time aos torcedores, melhorando a administração dos clubes.

Super tecnologia

Segundo os especialistas ouvidos pelo estudo, as equipes médicas poderão usar terapia genética para encurtar o tempo de recuperação dos jogadores machucados e a nanotecnologia poderá ser usada para fabricação de camisas e uniformes inteligentes, que poderão prevenir ferimentos e controlar o suor.

As camisetas dos jogadores também poderão ser potencializadas para atrair e oferecer mais publicidade.

A pesquisa sugere que as logomarcas que aparecem nas camisas poderão ser modificadas durante a partida, graças a sensores instalados nos uniformes dos jogadores.

A tecnologia irá também melhorar o desempenho dos jogadores, diz o estudo. Segundo os especialistas, os avanços na área da nutrição e da genética irão influenciar a dieta e a saúde dos jogadores, que irão "atingir o desempenho máximo, muito além do que se pode imaginar atualmente", diz o relatório.

"Algumas destas descobertas podem até parecer que foram tiradas de um livro de ficção científica, mas na verdade são uma realidade que está ao nosso alcance, esperando para acontecer", diz Tom Savigar, diretor do Future Laboratory.

Fonte

Um comentário:

  1. Duvido que vingue a coisa dos bandeirinhas, pois senão o juiz já poderia contar com o replay pra ver se foi falta ou não...

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Ô, manolo !
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