28 de jan. de 2008

Arquidiocese de Olinda X pílula do dia seguinte

A Pastoral da Saúde da Arquidiocese de Olinda e Recife anunciou, na tarde desta segunda-feira (28), que entregou um requerimento ao Ministério Público de Pernambuco (MPPE) solicitando que sejam tomadas as medidas legais e de interesse público com relação à polêmica entre a Arquidiocese e as prefeituras de Olinda e Recife sobre a disponibilização, durante o Carnaval, do método contraceptivo de emergência conhecido como pílula do dia seguinte. No documento, a Igreja Católica declara que os mascaramento do conceito de gestação não elimina o caráter criminoso da utilização da pílula.

Na tarde de hoje (28), o arcebispo de Olinda e Recife, dom José Cardoso Sobrinho, comentou as declarações do ministro da Saúde José Gomes Temporão, que ontem (27) criticou a postura da Arquidiocese em ameaçar entrar na Justiça para proibir a distribuição da pílula. Segundo o arcebispo, a decisão de disponibilizar o anticoncepcional também está relacionada à questão religiosa, e não somente à saúde pública, como disse Temporão. "É exatamente o contrário. Nós dizemos que este é um assunto religioso também. Como pastores da Igreja, temos a obrigação de orientar os nossos fiéis para procederem de acordo com a lei de Deus", afirmou.

De acordo com dom José Cardoso Sobrinho, a suspensão da entrega da pílula não deve acontecer somente no Carnaval, mas a intenção é que ela seja suspensa permanentemente. "Uma lei humana que esteja contradizendo a lei de Deus, como infelizmente está acontecendo entre nós, não tem nenhum valor. Não confere direitos aos cidadãos. Estamos desde o início proclamando a lei de Deus", disse o arcebispo. Fonte, JC Online

Comentário do Angelus: O arcebispo de Olinda agiu muito bem. Está fazendo a sua parte. Poderia ser imitado pelos seus demais colegas de pálio. A atitude do metropolita olindense deve ser aplaudida. Foi a primeira vez, que eu lembre, que se toma uma atitude contra essa palhaçada de distribuir camisinhas e afins no Carnaval. Usam o nosso dinheiro para que uma meia dúzia de desocupados trepe sem pegar nenhuma doença. Pois bem. Defendem a liberdade sexual, então defendam a responsabilidade sexual. Digam que sexo tem conseqüências. Ou será que essas pessoas acreditam na cegonha? Não usem o dinheiro público para distribuir pílulas do dia seguinte. Ninguém é tolo, sabemos perfeitamente que essas pílulas serão usadas por pessoas inconseqüentes que transaram deliberadamente sem preservativo e querem se livrar de “problemas” futuros. É tudo muito simples. Não quer ter filhos, nem doenças venéreas então NÃO TRANSE! Ah, mas isso não é simples assim(deve estar pensando o blogonauta). Afinal é Carnaval! Pois bem, então morra duma doença venérea ou acabe com sua vida por causa duma gravidez não planejada.

2 comentários:

  1. Sexo é coisa de pervertido... neste carnaval deveríamos ler um livro... quem sabe a béblia?

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  2. Hoje (29/01/2008) no Diario de Pernambuco. Acaba de sair a decisão do Ministério Público de PE: o pedido da Arquidiocese foi rejeitado.

    Não sou a favor dessa libertinagem no Carnaval nem em época nenhuma do ano. Mas é mais do que natural que as prefeituras distribuam camisinhas e pílulas. É uma obrigação.

    Existem, pouco a pouco, campanhas de planejamento familiar sendo feitas pelo governo federal. Mas ainda se tem uma cultura de "quanto mais filhos, mais gente pra ajudar no sustento da casa", sendo que as pessoas esquecem que esses filhos têm que ser criados, educados e alimentados, e que isso custa muito dinheiro.

    Mas enquanto isso não muda, está mais do que certo distribuir camisinhas e comprimidos. Assim é possível reduzir, ainda que em porcentagem pequena, a incidência de gravidez indesejada e a proliferação de DSTs. Creio que isso seja um bem à sociedade.

    Ou talvez seja melhor que haja mais filhos sem futuro no mundo? Pode ser. Assim, esses pais e mães desesperançadas e maltratadas pelos próprios atos inconsequëntes vão se apegar mais a Deus em busca de consolo, e dessa forma encher o rabo dos pastores da Universal ou coisa parecida.

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Ô, manolo !
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