8 de set. de 2006

Veja essas máquinas
























Há quem tenha automóvel apenas para se locomover. Para outros, ele é um objeto do desejo. Nos últimos tempos, surgiu nas principais cidades brasileiras um terceiro grupo. Seus integrantes não são apenas aficionados de carros – eles os consideram, literalmente, uma extensão de sua personalidade. Está-se falando da turma do “tuning”, que consiste em rechear o veículo com o máximo possível de acessórios, de preferência bem extravagantes, tornando-o capaz de destacar seu proprietário na multidão. Freqüentemente, o adepto do tuning (palavras inglesa que significa “afinar” ou “aperfeiçoar”) gasta em acessórios mais do que com o próprio valor de mercado do carro. Injeções de uma substância chamada óxido nitroso no motor aumenta sua potência, enquanto frisos com luzes de néon e aparelhos de DVD no painel se destinam a tornar o carro mais, digamos charmoso. “Não bebo e não fumo, meu único vício é mexer no meu carro e, se alguém aparecer comum igual, mudo tudo de novo”, diz o comerciário Thiago Queiro, 21 anos, que roda por São Paulo com um corsa modelo 94 no qual já investiu 10000 reais em acessórios.
A mania de adaptar automóveis ao gosto do freguês não e nova. Já nos anos 50, os jovens americanos compravam conversíveis antigos e os transformavam em “hot Rods” (máquinas quentes). Durante muito tempo, a mudança consistia apenas em envenenar o motor e usar rodas e pneus largos. Isso mudou com o lançamento do filme Velozes e Furioso, que tem como atração espetaculares perseguições automobilísticas feitas justamente com veículos personalizados. A partir de então, o tuning ganhou adeptos em proporção geométrica. Na Internet existem dezenas de sites e grupos de discussão dedicados ao tema. No computador e no vídeo game, os mais fanáticos podem modificar seus carros no jogo Need for Speed Underground.
Evidente que essa turma adora exibir seus carros em público. Por isso torna-se freqüente exibições em lugares públicos. Curta alguns carros abaixo:
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